O câncer de pâncreas é uma condição caracterizada pela ausência de sinais ou sintomas nos estágios iniciais, o que contribui significativamente para sua alta taxa de mortalidade devido ao diagnóstico tardio.
Segundo dados do Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA), quase 12 mil mortes são registradas anualmente devido a essa doença.
Embora seja mais comum em pessoas com mais de 60 anos, o câncer de pâncreas pode afetar indivíduos de qualquer idade.
Os primeiros sinais dessa condição incluem perda de peso inexplicável, dor abdominal central que pode irradiar para as costas e icterícia, caracterizada pelo amarelecimento da pele e das membranas mucosas.
Outros sintomas que podem surgir posteriormente são diminuição do apetite, náuseas, vômitos e até mesmo o aparecimento de diabetes, devido ao impacto na produção de insulina pelo pâncreas.
É importante destacar que esses sinais e sintomas não são exclusivos do câncer de pâncreas, o que contribui para o diagnóstico tardio da doença, conforme relatado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Vários fatores de risco estão associados ao desenvolvimento do câncer de pâncreas, como obesidade, diabetes tipo 2, tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixo consumo de fibras, frutas e vegetais, dietas ricas em carnes vermelhas e processadas, e condições genéticas ou hereditárias, como síndrome de Lynch, câncer pancreático familiar e pancreatite hereditária.
O tratamento do câncer de pâncreas depende principalmente do estágio da doença. Em casos localizados, a cirurgia é a opção mais eficaz, enquanto em estágios mais avançados, a quimioterapia pode ser uma alternativa.
No entanto, é fundamental buscar assistência médica assim que os primeiros sintomas aparecerem, pois a detecção precoce pode aumentar significativamente as chances de sucesso no tratamento.
Cada caso é único e requer uma abordagem individualizada, sendo o médico responsável por indicar a melhor estratégia de tratamento para cada paciente.