A desinformação é apontada pelos Conselhos Regionais de Odontologia como um obstáculo significativo na batalha contra o câncer bucal. Isso sublinha a importância de campanhas informativas como a que está sendo abordada neste texto. Esse tipo de neoplasia maligna, conhecida como câncer bucal, pode se manifestar em várias áreas da cavidade oral, incluindo gengiva, bochechas, palato e língua.
Quando falamos de sinais indicativos dessa doença, diversos sintomas podem acender o alerta. Lesões que persistem e não curam por um período superior a quinze dias são uma indicação importante. Estas lesões podem exibir um sangramento ocasional ou dar a impressão de que estão aumentando de tamanho. Outros sintomas envolvem a presença de manchas ou placas de tonalidade vermelha ou esbranquiçada na língua, na gengiva, na bochecha ou no céu da boca.
Há, contudo, ainda mais sinais aos quais se deve estar atento. Aparecimento de nódulos no pescoço e uma rouquidão que se prolonga além do normal também são sintomas relevantes. Nos casos mais graves da doença, o indivíduo pode experimentar dificuldade expressiva para engolir ou para falar, pode ter a sensação de ter algo preso na garganta, e também encontrar obstáculos para movimentar a língua.
O tratamento para o câncer bucal, na maioria das vezes, envolve uma abordagem cirúrgica. A cirurgia tem como objetivo a remoção da área que foi afetada pelo tumor. Em algumas situações, a cirurgia pode não ser suficiente e, portanto, é necessário um tratamento complementar com radioterapia.
A prevenção do câncer bucal é um elemento crucial e depende de uma série de práticas positivas de saúde. Estas incluem a manutenção de uma boa higiene bucal, a abstenção do consumo de tabaco, a moderação no consumo de álcool e a adoção de uma dieta equilibrada e saudável. Outros passos importantes para a prevenção são o uso de proteção durante a prática do sexo oral, a realização de consultas regulares ao dentista e o monitoramento ativo para detectar quaisquer alterações na boca.