Dor abdominal, inchaço e gases: Conheça os sintomas da diverticulite

A diverticulite, também conhecida como doença diverticular, é uma condição inflamatória que afeta pontos específicos do intestino grosso, onde se formam pequenas saliências chamadas divertículos.

Estes divertículos são proeminências na parede do órgão.

Causas e Sintomas da Diverticulite

A causa exata do surgimento dos divertículos ainda não é totalmente compreendida, porém, estudos recentes apontam que seu desenvolvimento está associado a diversos fatores de risco, como hereditariedade, envelhecimento, obesidade, falta de atividade física e uma dieta pobre em fibras e água.

De acordo com o Dr. André Augusto Pinto, cirurgião geral e bariátrico da Clínica Gastro ABC, a presença dessas estruturas geralmente não causa sintomas.

No entanto, problemas podem surgir quando há acúmulo de fezes dentro dos divertículos, levando à proliferação de bactérias e resultando em infecção, caracterizando a diverticulite.

Os sintomas mais comuns da diverticulite incluem náuseas, dor abdominal, especialmente no lado esquerdo, alterações intestinais como diarreia ou prisão de ventre, presença de sangue nas fezes, inchaço abdominal e flatulência.

Em casos mais graves, o paciente pode apresentar febre, incapacidade de se alimentar e complicações como perfuração intestinal, sendo recomendada a internação hospitalar.

Tratamento e Importância da Alimentação

O tratamento da diverticulite geralmente envolve a administração de analgésicos e antibióticos. Em casos mais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para drenar abscessos ou remover partes do intestino afetadas.

Além do tratamento medicamentoso e cirúrgico, os hábitos alimentares desempenham um papel fundamental no manejo da diverticulite.

Durante uma crise, é recomendado que o paciente adote uma dieta líquida ou de fácil digestão para reduzir a formação de fezes e não sobrecarregar o intestino.

Durante esse período, é importante evitar alimentos como bebidas alcoólicas, laticínios, especiarias, bebidas energéticas (incluindo café e refrigerantes à base de cola), bebidas gaseificadas e embutidos.

Além disso, a hidratação adequada é essencial e deve ser mantida mesmo após o tratamento da doença.

Após a crise aguda, é recomendado que o paciente adote uma dieta rica em fibras, encontradas em frutas, verduras, legumes e grãos.

Carboidratos refinados, alimentos gordurosos, com alto teor de sódio e cafeína devem ser evitados para prevenir futuras crises e promover a saúde intestinal.

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