A síndrome da fadiga crônica (SFC) é uma enfermidade debilitante que se caracteriza por extrema fadiga ou cansaço persistente, que não cede ao descanso e não pode ser atribuído a uma causa médica subjacente. Também é conhecida como encefalomielite miálgica (ME) ou doença de intolerância ao esforço sistêmico (SEID).
As origens da Síndrome da Fadiga Crônica ainda não são plenamente compreendidas. Diversas teorias foram propostas, incluindo infecções virais, estresse psicológico e uma combinação de fatores. Dado que não se identificou uma única causa e, além disso, muitas outras doenças podem apresentar sintomas semelhantes, o diagnóstico da SFC pode ser desafiador. Não existem testes específicos para a síndrome da fadiga crônica, o que requer que o médico descarte outras causas da fadiga.
Embora a Síndrome da Fadiga Crônica tenha sido objeto de controvérsias diagnósticas no passado, atualmente é amplamente aceita como uma condição médica genuína. Pode afetar qualquer pessoa, embora seja mais comum em mulheres entre 40 e 50 anos. Atualmente, não há cura para a Síndrome da Fadiga Crônica, portanto, o tratamento se concentra em aliviar os sintomas. Assim, convém explorar mais a fundo o que é a Síndrome da Fadiga Crônica, seus sintomas e as opções de tratamento.
Causas da Síndrome da Fadiga Crônica: A etiologia da Síndrome da Fadiga Crônica permanece desconhecida. Os pesquisadores sugerem que vírus, hipotensão (pressão sanguínea anormalmente baixa), um sistema imunológico debilitado e desequilíbrios hormonais podem desempenhar papéis contributivos. Além disso, existe a possibilidade de predisposição genética em algumas pessoas.
Embora a Síndrome da Fadiga Crônica ocasionalmente surja após infecções virais, não se estabeleceu uma relação causal clara. Alguns vírus estudados em relação à SFC incluem o vírus Epstein-Barr (EBV), o vírus herpes humano 6, o vírus Ross River (RRV), a rubéola, o Coxiella burnetii e micoplasmas. A pesquisa indica que uma pessoa infectada por pelo menos três desses patógenos tem maior probabilidade de desenvolver a Síndrome da Fadiga Crônica.
Os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA sugeriram que a Síndrome da Fadiga Crônica pode representar a fase avançada de várias condições distintas, em vez de ser uma entidade única. De fato, de 10% a 12% das pessoas com os vírus Epstein-Barr, Ross River e Coxiella burnetii desenvolvem uma condição que atende aos critérios diagnósticos para a SFC.
Pessoas que têm Síndrome da Fadiga Crônica frequentemente apresentam sistemas imunológicos enfraquecidos, mas não se sabe se isso é suficiente para causar a doença. Além disso, os níveis hormonais anormais são observados em algumas pessoas com SFC, embora o significado disso ainda não esteja claro.
Sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica: Os sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica variam amplamente de pessoa para pessoa e em termos de gravidade. A fadiga extrema, que interfere significativamente nas atividades diárias, é o sintoma mais comum. Para o diagnóstico da SFC, essa fadiga deve persistir por pelo menos seis meses e não deve ceder ao repouso, além de ser acompanhada por, no mínimo, quatro outros sintomas.
Outros sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica podem incluir:
Algumas pessoas com SFC experimentam uma fadiga extrema ou piora dos sintomas após atividades físicas ou mentais, que pode durar mais de 24 horas. A Síndrome da Fadiga Crônica pode ocorrer em ciclos, com períodos de agravamento seguidos de melhoria. Os sintomas podem até mesmo desaparecer temporariamente (remissão), mas também podem retornar posteriormente (recaída). Esse ciclo de remissão e recaída torna a gestão dos sintomas desafiadora.
Tratamento da Síndrome da Fadiga Crônica: Atualmente, não existe uma cura específica para a Síndrome da Fadiga Crônica. Como cada pessoa apresenta sintomas diferentes, o tratamento é personalizado para administrar a doença e aliviar os sintomas. Visto que a causa da SFC permanece incerta, a cura não é uma opção. No entanto, os tratamentos podem visar os sintomas da síndrome, incluindo:
Lembre-se de que o tratamento da Síndrome da Fadiga Crônica deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, dada a variação dos sintomas e das causas subjacentes.